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quarta-feira, outubro 29, 2003

A grande notícia 

Estou a delirar! O meu filho já diz mamã.


O valor das notícias 

Há não muito tempo atrás eu não perderia uma entrevista ou um grande debate. Isto ocorreu-me esta semana durante a entrevista a Jorge Sampaio. Aconteceu, que assim que vi que era ele mudei de canal e depois fiquei a pensar porque razão eu não tenho tido qualquer vontade de ver politicos a falar. è um facto que a forma como escolho as noticias que leio e os programas que vejo se tem alterado com o passar dos tempos. Ou porque não tenho o tempo que tinha, ou porque estou farta de ver sempre os mesmos assuntos noticiados vezes sem conta, as razões podem ser muitas mas o resultado tem sido sempre o mesmo. Entrevistas de politicos ou outras personalidades e noticiários dão-me quase sempre vontade de mudar de canal. Talvez a forma como o processo da Casa Pia tem sido tratado tenha saturado de tal forma a minha vontade de ver televisão, ler o jornal ou ouvir o noticiário da rádio, que me permitiu ao mesmo tempo aproveitar para me interessar ou ver outras coisas. Bom mesmo é ver a Murphy Brown às 8.30 da noite, ouvir os meus cd's no carro, ler blog's ,fazer origami e o melhor de tudo brincar com o meu filho e namorar com o pai. E assim o mundo até parece " a better place".

terça-feira, outubro 21, 2003

Será um tema da actualidade e eu não percebi? 

É um facto que a maternidade não me deixa muito tempo livre mas ainda não me tinha apercebido dessa grande personalidade que emerge no panomara português: Zezé Camarinha. Pois, é que com tanto tema giro sobre o qual tenho escrito (sic), mais de metade dos acessos ao blog devem-se a pesquisas sobre o Zezé Camarinha. Ou eu tenho andado ceguinha ou então há gente muito estranha por aí à solta...

segunda-feira, outubro 20, 2003

Pena de morte é pouco 

Ao ler a noticia do Público de hoje, fiquei mal-disposta, com vontade de vomitar. Ao ver estas coisas não consigo pensar em ter piedade com esta gente, que consegue cometer estes horrores. Há noticias que às vezes parecem que nunca acontecem cá e só apenas noticiários americanos. Não há aconselhamento psiquiátrico possível com quem comete coisas assim. Nestas alturas custa-me ser católica e tenho vontade de dizer Olho por Olho Dente por Dente.


Convocatória do Dia da Defesa Nacional 

Arrepios e não são de frio. Este tipo de atitude (o serviço militar não deixou de ser obrigatório, ou coisa que o valha?) lembra-me as histórias que ouvia da minha mãe dos desfiles da mocidade e da colónias de férias. O patriotismo e o ensino da história da Nação não se ensinam com obrigação aos 18 anos.


quarta-feira, outubro 15, 2003

Ora de volta 

e após um longo interregno...as férias foram boas mas souberam a pouco, mas volto cheia de projectos novos. Ora vamos lá às novidades da semana, com algum atraso é um facto:

1. E como se brinca na Assembleia da República

Ora estava eu de férias e após vir dos banhos de praia acendi a TV e cheguei a pensar que estava a ver uma daquelas imagens que de tempos a tempos se vê do Parlamento japonês ou do chinês, com eles todos a saltarem por cima das mesas e aos empurrões uns aos outros e coisas afins. Mas não. Era mesmo cá. Fiquei a saber que o tal deputado do PS tinha sido solto. Até parecia que Cristo tinha voltado à Terra. Só acho estranho terem feito tantas reivindicações e reclamações sobre o estado da Justiça e sobre as leis, que vários deles nunca alteraram ou até ajudaram a promolgar (é assim que se diz?), afinal de contas sempre conheci o Manel Alegre como deputado desde que me conheço por gente. E quem diz ele muitos outros, essa é que é essa!

2. As meninas e as mães

Não percebo tanto alarido por uma noticia que já tinha dado que rir a muita gente e que sempre me pareceu foi sempre vista do lado errado.
Primeiro uma comentário sobre as mães. Sempre achei que o machismo era um problema de educação, criado pelas mães. è verdade! Nós mães é que os educamos, logo temos uma enorme responsabilidade naquilo que eles, homens ainda pequeninos, vão ser quando forem grandes. Ora, sendo eles já grandinhos, as Mães lá em Brangança contnuam a desculpar as suas travessuras, não há muito a fazer pois não? Parece, isto cá para mim, que a preocupação delas seria não o facto de haver meninas que lhes fizessem companhia (até parece que a vida de puta é fácil, mas isso é coisa que o seu puritanismo não as deixa ver...) mas sim preocuparem-se com a forma como encaram as facadinhas que os maridos coitadinhos dão no santo matrimónio. Até parece que eles não têm força de vontade coitadinhos...
Agora o comentário sobre as meninas. Parece-em sim triste, e sim a merecer atenção das mães e restantes habitantes a razão pela qual há as dita meninas a trabalhar. Não me parece que vida de puta seja fácil (não deve ser pera doce aturar e outras coisas que mais os maridinhos das maes de bragança), logo a razão pela qual muitas delas ali estão é que devia ser observada. Quem é que as trouxe, como é que chegaram, será que podem ir-se embora se quiserem? A pobreza neste mundo é muito maior do que nós na nossa cómoda vidinha imaginamos.

3. A vida familiar

O meu filho ainda não diz mãe...será possível? Mas dá abracinhos tão bons!
O meu novo hobby: Origami. Ando completamente viciada e recomendo vivamente para quem anda stressado.


Ora então por aqui me fico.

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