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quinta-feira, fevereiro 26, 2004

Dani Siciliano  

Hoje no Lux e nós se tudo correr de feição lá estaremos, após, claro está, um jantar no japonês, desta vez do Bica do Sapato.


quarta-feira, fevereiro 25, 2004

Felizmente é só de vez em quando 

que há estas competições europeias, porque senão achava que devia estar à beira da loucura. Como me detesto quando dou um grito de satisfação quando o Porto marca. Como me detesto!

terça-feira, fevereiro 24, 2004

Parque infantil tem desde hoje um novo significado 

sitio do qual o meu filho não quer sair. Hoje aprendemos que ir a um parque infantil pode significar termos de lá passar mais tempo do que aquilo que previamos. Quando eu digo mais tempo, é realmente mais tempo.

Passou só uma hora a andar à volta de um baloiço. E quando eu digo à volta, é realmente fazer o trajecto à volta ou também se pode dizer, "em redor de".


sábado, fevereiro 21, 2004

Para homens e mulheres lerem 

O 100nada falava deste artigo no Público. Acho que deve ser lido por homens e mulheres : A revolução silenciosa.

Vou transcrevê-lo:

"A Revolução Silenciosa
Por ESTHER MUCZNIK
Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2004

Qual é a imagem que a sociedade, através dos meios de comunicação ou da publicidade, nos envia em permanência sobre a sua "metade do céu", a sua componente feminina?

É, em primeiro lugar, a imagem de vítimas: vítimas da violência doméstica, em geral masculina; vítimas de tráfico sexual; vítimas da dupla jornada de trabalho fora e dentro de casa; vítimas de discriminação profissional e política por razões de sexo; vítimas de chantagem e assédio sexual, vítimas do aborto clandestino, vítimas...

Numa palavra, a imagem do sexo fraco.

É, em segundo lugar, a imagem de objecto do desejo masculino. Ela está em todo o lado - nos painéis publicitários, na televisão, em revistas: lábios sensuais entreabertos, olhar provocante, uma seminudez sugestiva; todos os fantasmas, frustrações, pulsões e desejos parecem concentrar-se nessa imagem, a de objecto sexual.

Vítima e ou símbolo sexual, entre a Maria-que-leva-pancada e a Marilyn Monroe parece não haver espaço para muito mais.

Será que esta imagem não corresponde à realidade? Com certeza que sim. Ainda recentemente a televisão divulgava o número aterrador de cinco mulheres mortas por semana, em Portugal, pela violência doméstica. Não sei se esse número é real, mas não duvido, por um segundo que seja, que por detrás dos muros anódinos de tantas casas se esconde, por vezes, um sofrimento feminino intolerável.

Em contrapartida, também não duvido que, para muitas outras mulheres, o objectivo de vida seja o de se parecerem o mais possível com as imagens da publicidade e algumas conseguem-no perfeitamente.

Mas será que essas imagens esgotam a realidade feminina hoje? É evidente que não. Elas representam apenas uma parte da situação das mulheres, hoje, no mundo e particularmente em Portugal. E acredito que, apesar de ser aquela que é mais veiculada, não só pela televisão, mas também pelas organizações femininas ditas progressistas, que se comprazem em apresentar as mulheres como eternas vítimas, está em curso uma profunda revolução de que pouco se fala, uma verdadeira revolução silenciosa do papel das mulheres.

Não abrangerá certamente ainda a maioria, mas é a tendência de fundo que importa ter em conta: basta olhar à nossa volta para vermos em todos os escalões da sociedade uma enorme afluência das mulheres, invadindo o espaço com uma imensa avidez, curiosidade, entusiasmo e determinação. Não é só nas elites que isso se verifica: é em todos os níveis e camadas sociais.

É nas mulheres, e sobretudo nas mais jovens, que se encontra hoje uma maior capacidade de luta para progredir, uma maior vontade de vencer, como para recuperar o tempo perdido. Sem abdicarem da sua feminilidade, o que as distingue das feministas dos anos 60, hoje as mulheres lançam-se à conquista do poder nas faculdades, no mundo empresarial e na política, disputando e abalando seriamente as bases do "establishment" masculino.

Este é um fenómeno mundial: até no mundo muçulmano, onde o atraso é considerável, há sinais desta profunda mudança, com a adopção de nova legislação civil e familiar em Marrocos, com as movimentações de mulheres no Irão, no Iraque, no Kuwait, no Iémen e até por incrível que pareça na própria Arábia Saudita. Neste campo, o pior inimigo e a principal ameaça não é o islão, mas sim o fundamentalismo islâmico para o qual a emancipação feminina representa um perigo de morte.

Também na Índia e na China, hoje a caminho de se tornarem verdadeiras potências, estão em curso alterações profundas e, no Ocidente, onde a legislação já estipula a igualdade, as mulheres estão em todo o lado: se o poder ainda é maioritariamente masculino, o rosto da sociedade é já um rosto feminino.

Em Portugal, isto é notório. A mudança é profunda, nomeadamente depois do 25 de Abril, mas é um fenómeno muito mais antigo. Portugal foi sempre uma terra de partida, de partida masculina, à descoberta de novos mundos, de novos horizontes, ou de uma vida melhor. Os Descobrimentos, a imigração ou a guerra colonial moldaram não só a face do país, como também a situação das mulheres, levando-as a assumir um papel activo, na subsistência e na direcção da família, obrigando-as a sair de casa e a confrontar-se directamente com a vida e com o mundo.

O que explica a enorme pujança das mulheres? Naturalmente o factor decisivo está na própria evolução, nomeadamente económica, das sociedades e das mentalidades, da educação e circulação de ideias; ela é também e sobretudo o resultado do esforço e do mérito próprio das mulheres que pouco tem a ver com as políticas paternalistas das "quotas" e outras "discriminações positivas".

Mas talvez haja também outra explicação: as características, até hoje consideradas com uma certa dose de condescendência como sendo próprias das mulheres - a sensibilidade, a intuição, a emoção, a afectividade, a doçura - estão hoje a ser de certo modo "reabilitadas" e valorizadas pela sociedade; são hoje reconhecidas como uma componente indispensável das relações humanas e sociais e até da gestão pública e privada.

Por isso, hoje, as mulheres arvoram o seu novo estatuto com serenidade, sem crispação. Não precisam de ser iguais aos homens, chega-lhes serem elas próprias. E basta olhar os grupos de jovens para ver a diferença: as mulheres são alegres, imaginativas, com humor, bem consigo mesmas; eles mais ansiosos, mais agressivos, mais desorientados, numa espécie de procura do seu papel...

Todas as generalizações são um pouco abusivas e todos os dias a vida se encarrega de nos mostrar que ainda há um longo caminho a percorrer. Mas o olhar miserabilista sobre a "condição feminina" é um olhar retrógrado, passadista.

Tal como o olhar feroz da "guerra dos sexos". Que mundo teríamos, se as mulheres encarassem a sua emancipação como condição da "derrota" masculina? É na imensa riqueza da complementaridade das diferenças, das fragilidades e das forças mútuas que se estabelece a verdadeira harmonia.

Não resisto a terminar com uma bela citação do Talmude: "Cuida-te, quando fazes chorar uma mulher, pois Deus conta as suas lágrimas. A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual... debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada!"

O Talmude tem mil e quinhentos anos.."

Eu não podia estar mais de acordo também.

O Carnaval, esta linda quadra 

Que eu desde miúda sempre odiei. Detestava ter de me pintar, os ovos, a farinha, as parvoices, enfim. Só gostava mesmo das bisnagas de água...
Mas agora tenho um filho e não resisti e mascarei-o. Ontem de manhã baldei-me ao trabalho e fomos ver o desfiles das escolas nas Paivas, pela Nacional abaixo. O meu gordinho estava um Spider man de não parar de dar beijocas (eh eh ). Gostou tanto de ver os outros míudos que andou pela minha mão ao lado do desfile, atrás delas. E eu claro, babada, a tirar montes de fotografias (lá fui carregada com as máquinas...).

Hoje temos uma festa de aniversário. O Igor faz um ano. Parabéns Susi.

O meu primeiro pinto 

Finalmente acertei com a massa da porcelana fria. Já fiz o meu primeiro pinto. Um tanto simplório é um facto mas eu não sou de desistir. O meu filho também não me largava as pernas porque queria mexer na massa. Ora assim não há inspiração possível.

terça-feira, fevereiro 17, 2004

Conversas de manhãzinha 

Hoje o meu filho dormiu sem interrupções audíveis das 10 às 7.30.

Pai e mãe na casa de banho:

Pai (com um ar ensonado embevecido): O nosso bebé hoje não acordou.
Mãe(também com um ar ensonado embevecido): Pois não. - Pai e mãe dão beijinho.

Pai e mãe na casa de banho em noite em que bebé acorda:

Pai (com um ar ensonado): Ele esta noite acordou?
Mãe(com um ar ensonado levanta o sobrolho e olha o pai de lado): Três vezes. Não deste por isso pois não? - Pergunta a mãe. Mãe e pai só dão beijinho na hora do pequeno-almoço.

A resposta à pergunta de 2ª feira 

só podia ser Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb do Stanley Kubrick.

Um filme fantástico, para rir até às lágrimas.

segunda-feira, fevereiro 16, 2004

A pergunta de 2ª feira 

Em que filme Peter Sellers interpreta a personagem Captain Lionel Mandrake?

Bom esta não dá direito a prémio (pelo menos ainda...). Respostas para o mail do canto superior direito.

Beijos e boa semana.

sexta-feira, fevereiro 13, 2004

Já há bolos e ficaram aqui na empresa 

Parabéns à Ema, que 2ª feira tem direito à caixa de bolos.
Eram os Talking Heads com And she was.

Prometo uma caixa com fatias de bolo 

feito por mim a quem souber o nome do tema e do grupo, cujos versos são:

"And she was lying in the grass
And she could hear the highway breathing
And she could see a nearby factory
She's making sure she is not dreaming
See the lights of a neighbor's house
Now she's starting to rise
Take a minute to concentrate
And she opens up her eyes"

Ora pistas, ora pistas temos; já acabaram há uns anos largos (no ano em que entrei para Agronomia...) and say no more

P.S. Envio a caixa pelo correio sim.


quarta-feira, fevereiro 11, 2004

Ai os médicos Ai os médicos 

Fresquinha e muito actual, recebida por mail ainda há pouco...

Brincar aos médicos...

- Onde é que tu estavas? - pergunta a mãe à filha.
- No quarto, a brincar aos médicos com o Joãozinho. Ele era o médico e eu a doente.
A mãe dá um grito e um salto da cadeira .....
- Aos médicos!?!
- Médicos da Caixa, mãe... Ele nem me atendeu!

sábado, fevereiro 07, 2004

Considerações matinais 

Ontem foi 6ª feira, dia de Reunião Geral da empresa, jantar fora e ida ao cinema para ver "Big Fish" (ou será "The Big Fish"?).

I. Reunião

Não deixou de ser interessante e ao mesmo tempo triste uma vez que pelo 3ª ano consecutivo não vamos ser aumentados. Ainda assim acho que tendo em conta a situação, recebermos todos os meses a tempo e horas já é motivo de alguma segurança. Tivemos também oportunidade de ouvir a intervenção mais infeliz da noite, pela boca de um dos administradores, intervenção essa na linha de outras anteriores, também elas infelizes sempre. Assim ,ficámos a saber que os restantes accionistas não se limitaram a ser e passo a citar relativamente a um "um mero operador fotogramétrico". Só queria aqui fazer um parenteses para esclarecer que um operador fotogramétrico é alguém com com uma função especializada. Adiante...
Ficámos também a saber que um deles tinha muita ambição e não se limitou a ser "mero ajudante". Hei! Alguém arranja uma rolha para lhe por na boca??? Foi altura da private joke, que há 2 anos atrás quase me pôs no olho da rua. Me and this my big mouth...
Ficámos também a saber que administrar uma empresa num país leste é muito mais fácil. Mais facilmente se põe alguém no olho da rua. Afinal de contas e passo a citar "todos sabem com o que contam. Se não serve vai para a rua logo. O código de trabalho não é tão rígido." Primeiro prémio "Olá amigo Bagão" .Segundo parenteses da manhã, temos duas delegações em países do Leste da Europa.

II. O jantar

No Japonês das Twin Towers, já começa a ser vício. A dois e só a dois. E foi óptimo. Resolução do próximo trimestre: descobrir onde posso aprender a fazer comida japonesa. Se alguém souber, favor usar o e-mail do canto superior direito.

III. O filme

Não foi excelente mas passei bem a noite. Segundo o meu marido, o filme foi tão mau que quase se lembrou do tédio que foi ver o Sicilia. Até me arrepiei só com a lembrança.


Há que dizer que desta vez o nosso filho se portou lindamente em casa da avó e está restabelecido e com apetite novamente. Apatentemente, só tem ódio ao biberão de leite.


quinta-feira, fevereiro 05, 2004

As novidades musicais da hora de almoço 

Rita Lee - Balacobaco
Robert Wyatt - Rock Bottom
Dani Siciliano - Likes...

Depois faço a apreciação covenientemente...

Hoje apeteceu-me 

contar uma velha piada com sotaque brasileiro...

Satanás não aguentava mais ter que aturar Karl Marx no inferno. Era o tempo todo aquela lenga-lenga de diabos exploradores contra diabos explorados. E toma O Capital, luta de classes, o Demo já tava por aqui. Resolve, então, ligar para o céu e pedir para Deus ficar um pouco com
o Marx lá. Deus topa. Passa alguns dias, Satanás liga novamente para saber como vão as coisas. Quem atende é São Benedito.
- Alô, São Benedito? Aqui é Satanás. Me chama o São Pedro aí pra me informar como é que Deus tá se virando com o Marx no céu.
- Em primeiro lugar, caro Satanás, me chame Camarada Benedito. Em segundo, o Camarada Pedro está em greve. E em terceiro, Deus não existe!


Novo Blog no lado esquerdo 

DataAmbiental é um blog brasileiro que eu conheci num grupo de reciclagem de lixo ao qual pertenço. As minhas preocupações e responsabilidades ambientais aumentaram desde a altura em que fui mãe.


Obrigado a todos 

e desculpem por não ter respondido aos vossos mails. O meu pequenino já está melhor (já cuspiu a chucha assim que viu a tijela da sopa...). Agora está a minha irmã de molho.
Beijos a todos.

terça-feira, fevereiro 03, 2004

Comentários sim ou não. 

Após pedidos de várias famílias para colocar novamente um espaço de comentários decidi não o fazer. A anterior experiência não correu como esperava. Para além dos problemas de alojamento no site, dei por mim a não responder como queria. Assim, meus queridos amigos, no canto superior direito, onde diz "a mãe lê este mail", está o endereço do mail do blog, que consulto regularmente e onde espero continuar a receber as vossas palavras. Penso até que nos permite outra liberdade. Para além de que, também é bom uma certa privacidade, ou não? ;)

Finalmente! 

parece que a doença está a ir embora, que bem que a outra avó não resitiu à gastro e também ficou adoentada. Resultado, cá estou eu em casa com o meu rapaz!

domingo, fevereiro 01, 2004

Não resisto, não resisto! 

Mister Mourinho! Por favor não pense duas vezes e vá-se embora antes que me mude de ideias!!!

Gastroenterite viral 

Conclusão do pediatra no sábado. Noite de sábado para domingo pai e mãe com vómitos. Hoje já estamos recuperados. Amanhã já é 2ª feira e o fim de semana acabou.

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